Bauru: Mutirão de avaliação de casos suspeitos de hanseníase acontece neste sábado

O Centro de Referência em Moléstias Infecciosas (CRMI) em parceria com os profissionais da Policlínica, Serviço de Orientação e Prevenção do Câncer (SOPC) e Instituto Lauro de Souza Lima, realiza o 2º Mutirão de Avaliação dos Casos Suspeitos de Hanseníase, neste sábado, dia 29/01.

A ação acontecerá das 8h às 12h e 120 vagas foram disponibilizadas para avaliação dos casos suspeitos e dos contatos dos casos diagnosticados nos anos anteriores.

Devem estar atentas aos sintomas pessoas com manchas na pele, sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos, perda de pelos em algumas áreas, redução da transpiração, inchaço e dor nas mãos, pés e articulações, febre e mal-estar e caroços no corpo.

Para participar da avaliação de casos suspeitos os usuários devem realizar o agendamento pelo telefone (14) 98187-4181, e informar RG, CPF, cartão SUS e endereço completo. O agendamento pode ser feito das 8h às 11h30 e das 13h às 16h de 25/01 a 28/01 ou até o encerramento das vagas.

 

JANEIRO ROXO

A ação faz parte das atividades previstas pela Prefeitura de Bauru, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, para a campanha Janeiro Roxo, que visa conscientizar sobre prevenção e tratamento à hanseníase, doença infecciosa crônica que ainda enfrenta estigma e preconceito.

De acordo com a Secretaria da Saúde, em Bauru, durante o ano de 2021, oito pessoas tiveram contato com a hanseníase. Em 2020, esse total era de onze diagnosticados. E em 2019, foram confirmados sete casos na cidade.

“A pandemia atrapalhou muito as ações de busca ativa nas unidades, pois os atendimentos de rotina estavam suspensos, o que ocasionou uma queda nos casos em 2020 e 2021”, relata Islaine Maressa Lira Pelegrina, enfermeira chefe do Centro de Referência em Moléstias Infecciosas (CRMI).

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) indica que cerca de 30 mil novos casos da doença são identificados, todos os anos, em todo o território nacional.

Segundo dados de 2021 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Brasil ocupa a 2ª posição no mundo em maior número de casos, entre os países que diagnosticam a doença, ficando atrás apenas da Índia.

A campanha proporciona o diagnóstico precoce evitando as complicações da doença.

 

 

 

(noticias.pmb)

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